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João VARELA ®
Josefa Mendes CARVALHO
Manuel José FERREIRA QUERIDO ®
(1861-1936)
Carolina dos REIS BORGES ®
(1867-)
Tomaz Mendes VARELA ®
(1884-1966)
Clotilde Carolina FERREIRA QUERIDO ®
(1896-1997)

Gil Querido VARELA ®
(1935-)

 

Relações da família

Gil Querido VARELA ®

  • Nascimento: 14 Mai 1935, Santa Catarina, Santiago, Cape Verde

Símbolo   Outro nome para Gil é Kid Varela.

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Símbolo  Eventos de relevo na sua vida:

• Facebook (acesso condicionado às restrições impostas pela pessoa): clique aqui



• Atividade política: preso político da PIDE, em 1968, em Cabo Verde.
O nº23 da lista aqui ao lado.



• Atividade política: deputado da 1ª Assembleia Nacional de Cabo Verde eleito, a 30 Jun 1975. Esta Assembleia proclamou a Independência de Cabo Verde a 5 de julho de 1975.

O nome deste deputado consta da lista ao lado, onde os nomes estão por ordem alfabética.
NB: todas as pessoas cujos nomes estão assinalados com um • vermelho, têm igualmente uma página própria nesta árvore genealógica.



• Foto de família: Cerca de 1996. Dona Clotilde (à nossa direita) e dois dos filhos: Gil e Josefa.
Notar ao fundo, pendurada na parede, a fotografia do casamento dos pais de Clotilde



• Nota biográfica: publicada na revista Nós Genti, a 30 Set 2012,.
Fique a conhecer melhor Gil Querido Varela através deste artigo publicado na revista.

• Nota biográfica:,.
Nasceu em Achada Além, Santa Catarina, ilha de Santiago, Cabo Verde, a 14 de Maio de 1935. Preso em 1967 pela PIDE, com Fernando dos Reis Tavares e José Maria Ferreira Querido, esteve cerca de seis meses no Tarrafal. Julgados em S. Vicente, foram os três absolvidos por falta de provas. O seu interesse pela política começou na adolescência, com a fome de 1947: "Há coisas desse tempo de que nunca me esquecerei. Um dia chegou a nossa casa um menino que nos disse que tinha ido lá despedir-se porque ia morrer. (…) porque os pés já tinham começado a inchar. E realmente não sobreviveu, pouco tempo depois morreu. (…) Antigamente não se deixava criança olhar defuntos. O primeiro defunto que eu vi, ainda menino, foi um homem que morreu ali, naquela esquina. Ele veio, encostou, como ninguém o acudiu, amanheceu morto." A repressão, no seu caso, começou por se manifestar quando, em 1965, concorre a um lugar de professor e, embora fique bem classificado, não consegue o emprego por uma informação negativa da polícia política. Nesse mesmo ano adere ao PAIGC, num grupo coordenado por Felisberto Vieira Lopes. Juntar-se-á depois ao grupo coordenado por Fernando Tavares, "Toco", vindo a ser preso em 1968, após a prisão deste, e no mesmo dia que outros membros desse grupo, como o seu parente José Ferreira Querido. Interrogado e torturado na Polícia, no Plateau, e transferido depois para a Cadeia Civil da Praia, entra no Tarrafal, com Toco e José Querido, ainda na condição de preso preventivo, em Abril de 1970. No julgamento, realizado em S. Vicente, acabaram absolvidos por falta de provas. Sobre o Tarrafal, de que já tinha ouvido falar durante a presença dos presos portugueses, lembra a cumplicidade de alguns guardas e, embora dizendo que o ressentimento foi diminuindo com o passar do tempo, não esqueceu o papel do diretor, "Dadinho" Vieira Fontes: "Dele é mais difícil esquecer. Não tenho ressentimentos, mas por nada deste mundo quero voltar a vê-lo. Ele não é para estar no meio de nós."

Texto a partir de "Tarrafal-Chão Bom, Memórias e verdades", de José Vicente Lopes, a quem agradecemos.


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