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Augusto Pereira de SÁ NOGUEIRA
(1848-1891)
Bibiana Vieira SEMEDO
(1855-)
Vitorino Dantas PEREIRA
(1854-)
Mariana do Monte CABRAL
(Cerca de 1860-)
Augusto Vieira de SÁ NOGUEIRA
(1876-1935)
Amélia Dantas PEREIRA
(1886-1960)

Rolando Augusto Bebiano Vitorino Dantas Pereira de SÁ NOGUEIRA ®
(1921-2002)

 

Relações da família

Rolando Augusto Bebiano Vitorino Dantas Pereira de SÁ NOGUEIRA ®

  • Nascimento: 19 Mai 1921, Lisboa, , Lisboa, Portugal
  • Óbito: 18 Nov 2002, Lisboa, , Lisboa, Portugal com 81 anos de idade

Símbolo   Rolando também usou o nome Rolando SÁ NOGUEIRA.

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Símbolo  Eventos de relevo na sua vida:



• Nota biográfica:,. 1 Rolando Augusto Bebiano Vitorino Dantas Pereira de Sá Nogueira, nome que abreviou para Rolando Sá Nogueira, nasceu em Lisboa no dia 19 de Maio de 1921.
Filho de Augusto Vieira de Sá Nogueira e de Amélia Dantas Pereira.
Até aos cinco anos vive com os pais em África, devido à profissão do pai, militar carreira.
Nessa altura os pais procuram uma boa escola para o filho e deixam-no como aluno interno no Colégio Vasco da Gama dos Jesuítas, junto do Instituto Superior Técnico, que estava a construir-se. Desta experiência guardou para a memória de uma rígida educação, o que o afectou para sempre.
O pai morre em 1935 e, a partir dessa altura com os rendimentos familiares reduzidos a uma pequena pensão de viuvez, Rolando vai ter que estudar em escolas mais modestas, e frequenta vários liceus da capital.
Em 1942 entra na Escola de Belas Artes para o curso de Arquitectura, contrariando a mãe que o queria médico.
Mas a sua vocação eles estavam as artes plásticas e, após ter permanecido quatro anos no curso para apenas fazer duas cadeiras, decidiu em 1946 mudar para Pintura.
Na escola conhece amigos que vão ficar para a vida, sendo que dois deles o marcaram e influenciaram profundamente: Jo£o Abel Manta e José Dias Coelho.
Em 1947 faz a primeira aparição pública na 2ª Exposição Geral de Artes Plásticas (1946-1956), organizadas na SNBA por um grupo de artistas progressistas que se opõem às exposições estatais promovidas por Antonio Ferro no SNI.
Em 1949, no Salão de Inverno da SNBA recebe a 3ª Medalha de Desenho.
Em 1953 é um dos participantes portugueses na II Bienal de Arte Moderna de São Paulo.
1956 - É um dos sócios fundadoreas da Gravura, Sociedade Cooperativa de Gravadores Portugueses.
Nesse mesmo ano casa com Bina Sá Nogueira de quem teve duas filhas: Paula e Mariana.
1957 - Participa na I Exposição de Artes Plásticas organizada pela Fundação Calouste Gulbenkian.
Em 1959 participa no I Salão de Arte Moderna, e na exposição 50 Artistas Independentes, realizada na SNBA.
Em 1960 realiza a sua primeira exposição individual, na Biblioteca de Castelo Branco.
Em 1961 expõe individualmente na Galeria Diário de Noticias, tendo levado a mesma mostra à Galeria Alvarez, no Porto.
Os seus trabalhos merecem especial destaque na 57º Salão da Primavera, sendo também objecto de atenção a obra intitulada A Velha, que apresentou na II Exposição de Artes Plásticas da Fundação Calouste Gulbenkian.
Nesse ano (1961) morre a sua mãe.
Concebe cenários para muitas peças de teatro.
1961-1964 - Consegue uma bolsa da Fundação Calouste Gulbenkian e parte para Londres onde frequenta respectivamente cenografia na School of Arts and Crafts e, na Slad School of Arts onde tem um professor que vai ter uma importância decisiva na evolução da sua obra: Michael Andrews.
1965 - Imbuido do espírito pop, começou a integrar o quotidiano no seu trabalho, primeiro em Londres, depois em Lisboa. Apanhava tudo quanto encontrava na rua para utilizar em colagens que seriam expostas na Galeria 111. A exposição foi um êxito público mas um completo fracasso comercial.
Em Lisboa, começa a dar aulas de Desenho no Curso de Formação Artística na SNBA, implementado em 1965.
Em 1966 - Segunda exposição de colagens, na SNBA, recebendo a atenção da imprensa.
1969 - Começou a trabalhar no atelier do arquitecto Conceição Silva, onde irá manter-se até 1975. Competia a Sá Nogueira a coordenação cromática de projectos arquitectónicos, como por exemplo a loja Valentim de Carvalho, em Cascais, e o complexo Torralta-Troia. Aí daria início às imagens fotográficas impressionadas sobre tela e posteriormente trabalhadas em acrílico ou óleo, concebidas pelo artista e executadas segundo processos industriais de trabalho em série, contando com uma equipa de cinco ajudantes.
1971 - Recebeu uma Menç£o Honrosa do Prémio Soquil.
1974 - Integrou o Movimento Democrático dos Artistas Plásticos fundado após o 25 de Abril
Foi um dos 48 artistas (tantos quantos os anos de ditadura em Portugal), no gigantesco painel de 24 x 4,5 m. de Homenagem à Revolução do 25 de Abril, realizado no dia 10 de Junho, em Belém, por iniciativa do MDAP. Este painel viria a ser destruído por um incêndio em 1981.
1975 - Professor de Desenho em cursos organizados entre 1975-1977 pela Câmara Muncipal de Setúbal, no Convento de Jesus.
Participou num ciclo de aulas práticas para crianças, organizado pela Galeriam Quadrum.
1977 - Foi nomeado professor da Escola Superior de Belas Artes do Porto, actividade que desenvolveu sem abandonar a docência em Lisboa na SNBA.
1980 - Professor de Desenho na Escola Superior da Cooperativa Árvore, no Porto.
1981 - Começa a colaborar com a Galeria Ana Isabel, em exposições colectivas.
1983 - Mantendo as aulas no Porto, começou a colaborar como Assistente, com a Faculdade de Arquitectura de Lisboa.
Realiza uma exposição individual na Galeria Ana Isabel, a que se seguirão outras em 1986, 1987 e 1989.
1988 - Inauguração da estação do Metropolitano das Laranjeiras, com azulejos seus
1990 - Distinguido com o Prémio Doutor Gustavo Cordeiro pela Academia Nacional de Belas Artes, pelo melhor trabalho em exposição pública no ano anterior, "Os bons e os maus frutos", na Galeria Ana Isabel.
1992 - Integrou a exposição Arte Portuguesa nos Anos 50 apresentada na SNBA em Lisboa e na Biblioteca Municipal de Beja.
1994 - Exposição individual na Galeria Nasoni.
1998 - O Museu do Chiado dedica-lhe uma Exposição Retrospectiva com edição de catálogo.
Manteve intensa actividade artística até falecer.
Faleceu no dia 18 de Novembro de 2002.



• Atividade artística: Algumas obras de arte pública.
· Revestimento do refeitório da Escola Primária do Vale Escuro (1953-1956).
· Painel de azulejos, Av. Infante Santo (1958).
· Revestimento do Laboratório Luso-Fármaco em Lisboa (1958).
· Painel da entrada do Parque de Campismo de Monsanto (1961).
· Pintura mural, Loja Valentim de Carvalho, Cascais (c. 1970)
· Revestimento em azulejos da estação Laranjeiras, do Metropolitano de Lisboa (com a colaboração de Fernando Conduto (1988).
· Painel de azulejos para a nova sede da Caixa Geral de Depósitos (1993).
· Rio Vivo (no Parque das Nações em Lisboa).
· Painel com motivos de Borboletas no prolongamento da Av. dos Estados Unidos da América



• Foto meia idade:



• Homenagem/Louvor/Reconhecimento: nome de rua. O pintor Sá Nogueira, com uma longa carreira como docente universitário, foi fixado na Rua H do Pólo Universitário da Ajuda pelo edital municipal de 19/04/2004, correspondendo a um pedido da Universidade Técnica de Lisboa para no seu Pólo Universitário da Ajuda perpetuar nomes ligados à instituição e às faculdades ali instaladas, tendo sido assim também inaugurados em 17/03/2005 a Alameda da Universidade Técnica, a Rua Almerindo Lessa, a Rua Ildefonso Borges e a Rua Joaquim Fiadeiro.


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Fontes


1 Arquivo Pessoal de Luís Bernardo Ortet de Barros Barbosa da Silva. cópia GEDCOM, fruto do trabalho genealógico de
Luís Bernardo Ortet de Barros Barbosa da Silva

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