Henrique Vieira de VASCONCELOS ®
Eventos de relevo na sua vida: • O que se conta desta pessoa: www.medinaevasconcelos.pt. Henrique Vieira de Vasconcelos, filho de Leão Vieira de Vasconcelos e de Josefa do Sacramento Monteiro, demandou muito jovem o Reino. Estudou Direito em Coimbra e estabeleceu o seu escritório de advogado em Lisboa, onde frequentou os salões da aristocracia e da alta burguesia de fins do século XIX e de princípios do de XX. Decadentista, publicou várias obras de poesia e de prosa. Em A Mentira Vital, de 1896, discorreu sobre Columbano Bordalo Pinheiro, pintor que conhecia e admirava, e sobre as suas telas escuras e tristes, que, sendo-o, lhe não desagradavam, pelas suas maestria e intensidade. Se bem que o admirasse, afirmava não poder amar Columbano, uma vez que o temperamento triste e sombrio do pintor lhe excitava os nervos, dispondo-o mal (pp. 108-109). Em contrapartida, admirava Carlos Reis e os seus tons claros, tão condicentes com o seu temperamento helénico (p. 107). Curiosamente, foi Columbano quem o retratou. • Nota biográfica:,. Diplomata, escritor e jornalista. Formou-se em Direito na Universidade de Coimbra em 1898 e seguiu a carreira da Magistratura. Depois da implantação da República filiou-se no Partido Democrático de Afonso Costa. Foi eleito deputado em várias legislaturas, exerceu várias missões no estrangeiro ao serviço de Portugal tendo estado presente na Conferência de Paz de Versalhes (1919). Foi Director-Geral dos Negócios Políticos e Diplomáticos do Ministério dos Negócios Estrangeiros de Portugal. Pouco colaborou na imprensa cabo-verdiana, mas era citado pelos seus patrícios como um exemplo de êxito. Na imprensa portuguesa colaborou no jornal O Mundo, foi redactor do Novidades e co-director de A Pátria, jornal fundado por José Barbosa. Poeta pré-claridoso, admirado pelos seus pares, a sua obra é de feição universalista e eivada de cultura clássica e inserida na cultura europeia. Figura em Contistes portuguesos, Ignari L. de Ribeira i Rovira, Barcelona, 1913, com o conto "Um encontre a venecea" sendo assim, talvez, o primeiro cabo-verdiano que foi incluído numa antologia estrangeira. Publicou: Flores Cinzentas, Coimbra, 1893, França Amado; Os Esotéricos, Lisboa, 1894, Livraria Ferin & C.®; A Harpa de Vanadio, Coimbra, 1895, França Amado e Amor Perfeito, Coimbra, 1895, Imprensa da Universidade de Coimbra. Dedicou-se também a prosa e publicou: A Mentira Vital, Coimbra, 1897, Imprensa da Universidade de Coimbra, 191 p. (c); Contos Novos, Lisboa, 1903, Livraria Editora Tavares Cardoso & Irmão, 240 p.; Flirts, Lisboa, 1905, Ferreira & Oliveira, Lda., 241 p., (c); Circe, Coimbra, 1908, França Amado; O Sangue das Rosas, Lisboa, 1912, Livraria Ferin & C.®; (r); e O culto da Beleza (conferência), 1909, Tip. A Editora, 37 p. Colaborou ainda com Fialho de Almeida e Manuel Panteado no Livro Proibido / profecias, forças e sandices, Lisboa, 1904, Tip. Colonial, 14 p. e no Livro de Homenagem a Latino Coelho em 29 de Agosto de 1916, Sintra, 1916, Tip. Imprensa Comercial Sintrense |
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