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Atanásio José da VERA-CRUZ
(1792-1850)
Isabel Correia d' AFONSECA
(1799-1874)
Joaquim Pereira da SILVA
Bernarda Ferreira MARTINS
João José da VERA-CRUZ
(1831-1887)
Maria das Dores Martins PEREIRA

Augusto Pereira da VERA-CRUZ ®
(1862-1933)

 

Relações da família

Cônjuges/Filhos:
1. Antónia da Conceição BARROS

Augusto Pereira da VERA-CRUZ ®

  • Nascimento: 18 Nov 1862, Nossa Senhora das Dores, Sal, Cabo Verde
  • Companheiros (1): Antónia da Conceição BARROS
  • Óbito: 5 Dez 1933, Mindelo, São Vicente, Cabo Verde com 71 anos de idade
  • Sepult.: Dez 1933, Mindelo, São Vicente, Cabo Verde

Símbolo   Augusto também usou o nome Senador VERA-CRUZ.

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Símbolo  Eventos de relevo na sua vida:

• Nota biográfica:,. Senador. "Augusto Vera Cruz era armador,comerciante,Politico e agente consular de varios países.Apartir de 1912 foi eleito,ininterruptamente até ao derrube do novo regime em1926,senador pelo circulo de Cabo Verde. O senador Vera Cruz durante 4 anos batalhou no parlamente conquistando os outros deputados para sua causa e ultrapassando um a um todos os obstáculos levantados pelo governo colonial.Desde o problema da inexistência de professores que pudessem constituir o corpo docente em C.V.,mas ele provou que podiam ser recrutados entre Caboverdianos que os havia capazes e residindo em C.V.,até o argumento de que não havia um edificio condigno onde instalá-lo.A nossa figura resolveu este problema cedendo a sua própria casa.O palaceto que possuía no Mindelo onde mais tarde funcionaram o grémio recreativo, a radio Barlavento e hoje é o centro nacional de artesanato(em remodelação)." Jorge Vera Cruz (Jovera)



• Nota biográfica: na Esquina do Tempo de Brito-Semedo, 29 Out 11,,. Aquele que foi conhecido como Senador Vera-Cruz era bisneto do Conselheiro Manoel António Martins. Armador, comerciante, político, agente consular de vários países - Brasil, Uruguai, Inglaterra, Rússia - tanto na ilha do Sal como na de S. Vicente. Em 1890, magoado com o Ultimatum inglês a Portugal, pediu a exoneração do cargo de agente consular da Inglaterra.

Augusto Vera-Cruz não cursou universidades nem mesmo escolas, mas a educação familiar recebida e uma sólida formação cultural obtida de modo autodidáctico deram-lhe armas que lhe permitiram singrar. Começou a lutar pela sua vida bem cedo e, de simples empregado comercial, elevou-se até ser um dos mais conceituados empresários de S. Vicente, ilha para onde se mudou definitivamente em 1890.

Foi nomeado, pelo Governador Lacerda, presidente da Câmara Municipal de S. Vicente, substituindo Sena Barcelos, tendo exercido o cargo de 1898 a 1901. O Banco Nacional Ultramarino nomeou-o gerente da agência de S. Vicente e, mais tarde, da filial na cidade da Praia, onde se encontrava em 1911, quando decidiu apresentar-se como candidato a deputado por Cabo Verde.

Tinha sido proclamada a República em Portugal e pretendia-se elaborar uma nova constituição. Vera-Cruz foi eleito, tal como o seu bisavô Martins 90 anos antes, deputado às Constituintes de 1911. Em 1912, foi eleito senador pelo círculo de Cabo Verde, cargo em que permaneceu ininterruptamente até ao derrube do novo regime em 1926, totalizando, assim, quinze anos como representante de Cabo Verde no parlamento português.

O Senador Vera-Cruz não foi um parlamentar passivo, devendo-se à sua iniciativa e persistente acção no parlamento a fundação do Liceu Nacional de Cabo Verde. Luta essa pela qual estava sensibilizado pela sua própria experiência pessoal, pois não avançara nos estudos por não ter tido acesso ao ensino secundário. Para além disso, ainda conseguiu a concessão da reforma dos faroleiros e que as receitas das taxas telegráficas ficassem na província. Notabilizou-se na defesa da concessão Blandy, no combate às leis de excepção, na defesa do proletariado, na luta pelo desenvolvimento do Porto Grande e em muitas outras causas.

- Informações recolhidas na obra de João Nobre de Oliveira, A Imprensa Cabo-Verdiana. 1820-1975. Macau, Fundação Macau e D.S.E.J., 1998

• Nota biográfica: em 1998,. 1 Nasceu na ilha do Sal e iniciou a sua vida profissional como empregado comer - cial, tornando-se um dos mais conceituados empresários de S. Vicente. "Ar ma - dor, comerciante, político, agente consular de vários países - Brasil, Uruguai, In glaterra, Rússia, etc, tanto na ilha do Sal como na de S. Vicente, não cursou uni versidades nem mesmo escolas, mas a educação familiar recebida e uma sóli - da formação cultural obtida de modo autodidático, deram-lhe as armas que lhe per mitiram lutar pela vida". Foi presidente da Câmara Municipal de Mindelo (1898-1901) e deputado às Constituintes em 1911, cargo que desempenhou até 1926. Deve-se à sua iniciativa, como cidadão e parlamentar, a fundação do Li - ceu Nacional de Cabo Verde em Mindelo (1917). "Em virtude do seu prestígio, os jornais transcreviam - muitas vezes na primeira página - as suas cartas, as suas entrevistas, as suas opiniões (enviadas em forma de cartas para a direção), os seus discursos, etc."


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Augusto teve uma relação com Antónia da Conceição BARROS. (Antónia da Conceição BARROS nasceu em Fogo, Cabo Verde 2 e faleceu em †.)


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Fontes


1 João Nobre de Oliveira, A Imprensa Cabo-verdiana (1820-1975) (Edição da Fundação Macau - Direcção dos serviços de Educação e Juventude; Setembro de 1998, por ocasião da visita oficial a Cabo Verde do Governador de Macau, General Vasco Rocha Vieira. ISBN 972-658-017-X), pp. 824-825.

2 Testemunho (de parente próximo), Dados (informações, nomes, fotos) gentilmente disponibilizados via correio eletrónico por (Paulo Jorge Pimenta da LUZ). Data cit.: 18 Mar 2024.

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